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terça-feira, 30 de setembro de 2014

GREVE- Bancários de braços cruzados

Bancários de braços cruzados:
Bancários entraram em greve por tempo indeterminado, depois que as negociações não progrediram. O aviso foi dado desde a primeira quinzena deste mês, que é o mês da data base. Como os bancos ofereceram um aumento bem abaixo do esperado não havia outro caminho a seguir . " Nunca se passou um ano sem que houvesse greve dos bancários no Brasil." Afirmou Suez Santiago, diretor do sindicato. E este ano decidiram decretar greve na semana das eleições para poder ganhar força diante dos bancos, tentando uma negociação rápida, para não prejudicar os usuários e clientes das instituições ." Com as eleições acontecendo nesta semana, acreditamos que a movimentação financeira será maior e consequentemente o banco perde com a greve e então pode ceder as nossas expectativas mais rápido." Declarou um sindicalista .

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mãe Coloca Filho em Caixa de Boneca e causa revolta.


Uma foto rodou no Facebook, e recebemos agora essa matéria um tanto polêmica! Uma Mãe colocou a filha dentro de uma caixa de boneca pra tirar foto e postar no Facebook. O fato causou revolta em vários usuários do Facebook, pois o neném aparece chorando e parece não estar gostando nada disso…. A Cada dia que passa, mais e mais post e foto estranha aparece no Facebook!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

'Fui pego de surpresa', diz oficial de Justiça que adotou bebê em Sergipe


“Nunca pensei que fosse ser pai.” Essa é uma frase que não pode mais ser dita pelo oficial de justiça Erundino Prado Júnior, de 54 anos, pois na manhã do dia 16 de agosto de 2012 uma ligação de sua irmã mudou esse pensamento. Morador do município de São Cristóvão, região da Grande Aracaju, Erundino se tornou o pai adotivo da pequena Marie Cecília, de 1 ano, e conseguiu inclusive direito a licença. Em janeiro deste ano, Erundino conseguiu ter o pedido de guarda definitiva deferido pela Justiça, e a criança tem na certidão de nascimento o nome do novo pai. A nova lei da licença maternidade, sancionada em 2002, estendeu o direto para mães adotivas e se restringe apenas às mulheres. A primeira licença após adoção para pais foi concedida a um psicólogo no estado do Maranhão. Erundino foi o segundo a obter a licença. A decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe foi baseada nos princípios constitucionais da igualdade e da proteção ao menor.
“Fui pego de surpresa. Minha irmã me ligou e perguntou se eu queria adotar uma criança com apenas 1 mês de nascida, mas precisava decidir rápido porque outra pessoa poderia adotá-la”, recorda. Muito abalado com a ligação da irmã, o oficial de Justiça revelou o quanto sua religiosidade foi fundamental para tomar a decisão de ser pai. “Eu tive medo, pois cuidar de uma criança sem esperar foi um choque para mim. Passei uns dois dias pensando e, como sou religioso, fui até meu quarto buscar um sinal com Nossa Senhora de Lourdes.” Os dias se passaram e a decisão de se tornar pai finalmente foi tomada. “Minha imã havia falado que as condições futuras do bebê poderiam não ser das melhores. Então fiquei com aquilo na cabeça e, ao ficar de frente para a santa e orar para Deus, parecia que havia recebido um aviso. Foi daí que tive a certeza que iria ser pai.”
Com a decisão tomada, Erundino procurou os meios legais para tornar sua filha uma cidadã. “Fui ao Ministério Público, que, por sua vez, me encaminhou para o Conselho Tutelar, que preparou toda documentação de praxe. Lá me disseram que seria pai e mãe, pois ia constar do registro. Portanto, aceitei as propostas da lei.” Segundo ele, a adoção acabou gerando um instinto paternal e maternal ao mesmo tempo. “Hoje eu fico observando outras crianças e, às vezes, fico preocupado se ela está tendo o devido tratamento. Criei um sentimento de superproteção. Não posso ver uma mãe levantar a voz para o filho que fico com vontade de dar uma bronca nela, além de querer criá-lo.” A paternidade de Erundino já proporcionou momentos importantes na vida dele. O pai da pequena Marie lembra do primeiro aniversário. "Entreguei minha filha de forma simbólica para ser batizada por Nossa Senhora de Lourdes. Achei tão lindo e fiquei emocionado ao ver a santa como madrinha de Marie. Foi uma emoção igual a realizar o aniversário de um ano dela. Mas o dia em que ela não parava de chorar até vir para meu colo foi o que me realmente fez sentir o quanto tinha que ser pai."

domingo, 28 de julho de 2013

PENSANDO NO PRÓXIMO...


Dormir no chão e ao relento fez um grupo de peregrinos de São Paulo e Manaus pensar na situação dos moradores de rua, que, segundo eles, enfrentam todos os dias este desafio. "Faz a gente perceber como eles se sentem, dormindo no chão duro, enfrentando o frio com cobertores que não esquentam. Isso faz com que valorizemos mais aquilo que temos", disse Nadir dos Santos, 55 anos. Uma caravana de brasileiros do Tocantins, Maranhão e Pará sofreu com a temperatura de 17 C que fez na madrugada deste domingo no Rio. Acostumados com o forte calor que faz no Norte e Nordeste, eles estranhavam ao ver o público andar de camiseta pela rua, enquanto eles tentavam se enrolar em cobertores e sacos de dormir.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

UM VERÃO DA LATA


Houve uma vez um verão muito louco… Um mergulho de Claudio Manoel no inacreditável caso do navio gringo que despejou toneladas de maconha no litoral brasileiro nos anos 80 Claudio Manoel Ilustrações: Gian Paolo La Barbera 20h21 03/03/2011 Se você nunca ouviu falar, certamente não era nascido na época. Um caso fantástico, muito doido, completamente improvável. Tem dezenas de versões e invenções, mas, acredite, aconteceu. É tão implausível e fascinante que me atraiu para mergulhar fundo nele, com a intenção de, se tudo der certo, levá-lo às telas em breve, num documentário que pretendo dirigir (junto com meus parceiros Micael Langer e Calvito Leal), aproveitando o embalo da experiência bem-sucedida do nosso Simonal — Ninguém Sabe o Duro Que Dei. O “Verão da Lata” começou num belo dia de setembro de 1987, portanto ainda na primavera, quando as primeiras delas começaram a aparecer. Logo quando foram achadas e abertas, a notícia se espalhou como fumaça. Latas e latas de maconha, centenas, milhares, surgiram do nada numa grande faixa de nosso litoral. Dezenas de policiais e incontáveis “interessados” se mobilizaram. As latas foram capturadas por repressores e consumidores e todos os lados trataram de espalhar sua fama. A “marofa” que surgiu repentinamente em nossas praias era de um teor bastante alto de THC. Ou seja, além de aparecer em grande quantidade, devidamente enlatada e do nada, a danada não era só da boa — era da ótima! Quando tudo passou, sobrou a lembrança daquilo que ficou conhecido como o Verão da Lata.

 Depois que tudo passou, nada tinha passado. As latas tinham virado gíria, música, moda. Tinham virado lenda. Tudo tem início quando o navio Solana Star, vindo de Singapura ao Brasil com um carregamento de mais de 20 toneladas de maconha acondicionadas em milhares de latas, ao perceber que estava sendo perseguido pela polícia, descarrega sua preciosa carga no mar, abarrotando nosso litoral com a mercadoria (principalmente a costa do Rio de Janeiro, mas atingindo também Espírito Santo, São Paulo e, “dizem”, até Santa Catarina). As latas não paravam de surgir em vários lugares e de produzir manchetes. No início, a ordem das autoridades era apreender a mercadoria e, depois, remetê-la para a Polícia Federal. Mas a quantidade era tanta que foi dada a ordem de incinerar as latas nos locais onde fossem apreendidas. A polícia apertava o cerco e acendia na hora. A tripulação do navio conseguiu fugir, sobrando apenas para pagar o pato o cozinheiro do navio, o americano Stephen Skelton. Julgado e condenado a 20 anos por sua participação no “narcotráfico internacional”, o cozinheiro foi conhecer as delícias do Presídio Ary Franco, onde ficou preso por pouco mais de um ano, sendo libertado após um segundo julgamento, que anulou o primeiro. O Solana Star acabou sendo leiloado e transformado no atuneiro Tunamar. Em sua primeira viagem com a nova identidade e função, naufragou perto de Arraial do Cabo, distrito de Cabo Frio, no litoral fluminense. Maldição de Jah? Encontramos numa loja de armarinho no subúrbio do Rio de Janeiro o homem responsável pela investigação desse caso. O dono do estabelecimento é Carlos Landim, 63 anos, delegado aposentado da Polícia Federal. No final dos anos 80, ele trabalhava na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), quando chefiou a operação Cisne Branco e também presidiu o inquérito do caso do Solana Star. Segundo Landim, o alerta às autoridades brasileiras sobre a carga do navio foi feito pelo Drug Enforcement Administration (DEA), agência de combate às drogas dos Estados Unidos. O DEA informou que a embarcação teria apresentado pane mecânica e estaria na altura de Ilha Grande, no Rio de Janeiro. “A Marinha cedeu a fragata Independência para auxiliar nas buscas da Polícia Federal na costa”, lembra Landim. O delegado e “um grupo de15 a 20 homens” embarcaram na Ilha das Cobras, no interior da Baía de Guanabara, para partir na captura do navio.

Depois de 15 ou 20 dias, contando com o apoio até de aeronaves da Marinha, a busca se mostrou infrutífera. “Era como procurar uma agulha no palheiro”, diz Landim. Ao fim desse período, a busca foi interrompida. Até então, não havia nem sombra do Solana Star. “Quando estávamos retornando, porém, fomos informados de que a própria Marinha tinha encontrado o navio atracado na Baía de Guanabara”, lembra o delegado. “Enviamos a nossa equipe para dar apoio e, no primeiro momento, já deu para perceber as marcas de latas no interior do navio.” A superintendência fez perícias no local e encontrou marcas no chão que eram, exatamente, do mesmo tamanho das latas de maconha apreendidas no litoral. Além disso, medindo o espaço interno da embarcação, os especialistas da polícia também verificaram, por meio da cubagem (relação entre o peso e o espaço que a mercadoria ocupa), que ali caberia a carga despejada no litoral. Então, bateu tudo! “Depois que conseguimos as provas, pedimos a prisão preventiva da tripulação”, diz Landim. “Apenas o cozinheiro Stephen Skelton estava lá e, por isso, acabou sendo o único detido.” Fiel aos versos da famosa música de Bezerra da Silva (“Não sou agricultor, desconheço a semente”), o cozinheiro sempre sustentou que nada sabia sobre a carga do navio. Para o delegado, a história era uma piada e não convenceu ninguém. “Skelton foi deixado para trás, tomando conta da embarcação, porque dentro da organização ele tinha o papel menos importante, mas sabia que a mercadoria transportada era maconha”, diz. Já Wanderley Rebello Filho, advogado de Skelton e autor do livro 1988 — O Verão das Latas de Maconha — O Processo, não achou graça nenhuma nas afirmações do inquérito policial. Falando hoje sobre o caso, sugere que o envolvimento do Solana Star no processo e a condenação de seu cliente foram frutos de um trabalho afobado das autoridades. “O Solana Star estava sendo reparado de suas avarias, já havia bastante tempo, num píer da Praça Mauá, quase em frente, portanto, do prédio da Polícia Federal”, afirma o advogado. “Essa história de tripulação fugitiva não passa de uma fantasia.” Prova disso, segundo o advogado, é que o cozinheiro ficou um bom tempo hospedado num hotel em Copacabana esperando o conserto do navio. Além disso, no decorrer do processo, ele se apresentou espontaneamente duas vezes, na tentativa de explicar que não era nem fugitivo nem traficante. Por fim, segundo o advogado, não foi encontrada nenhuma prova ligando o Solana Star ao despejo de maconha no litoral. “Depois de inúmeras buscas no navio, a polícia encontrou apenas uma ínfima quantidade de maconha no porão”, diz. Durante cerca de um ano, Skelton comeu o pão que o diabo desberlotou no nosso “sistema prisional”. Teve de ser isolado num subsolo infecto e semialagado para não ser mais brutalizado pelos outros presos, que achavam que ele era um gringo rico. “Numa das visitas, falou que iria se matar na prisão caso não fosse libertado, tamanho era seu desespero”, diz o advogado. Ao que parece, sua alegação de inocência tem alguma procedência, já que nossa própria Justiça anulou o primeiro julgamento, devolvendo a liberdade ao cozinheiro que entrara numa fria. Hoje, morando na Flórida, Skelton ainda se mostra arredio quando o assunto é sua participação no “caso das latas”. Tentamos entrar em contato, mas só conseguimos dele uma resposta por e-mail: “Sim, eu era o cozinheiro. Fui condenado a 20 anos. De tempos em tempos, alguém do Brasil me procura para contar a história das latas. Mas até hoje só se escreveu besteira. Essa história é como uma cebola, que precisa ser descascada para chegar ao ponto certo. Ninguém que esteja vivo conhece a história real, exceto eu. Se algum dia alguém fizer um filme, seria um sucesso de público, um blockbuster mundial. Sugiro Edward Norton para interpretar meu papel, ele seria perfeito para ser ‘O Cozinheiro’. Quando alguém estiver disposto a pagar pela verdade e pelo meu tempo gasto em seu belíssimo sistema prisional, contate-me”. Assinado: The Cook. Não sei se Edward Norton toparia participar de meu documentário, portanto já começo a duvidar se essa história é realmente possível de ser filmada. Mas, peraí, ela ainda não acabou. E o Solana Star ? Como é que ele foi parar no fundo do mar? Quem sabe todos os detalhes é o carioca Paulo Dias, 47 anos, com mais de três décadas de experiência em mergulho e recordista em visitas ao naufrágio do navio. “Depois de ser comprada num leilão, a embarcação virou o Tunamar, um dos atuneiros mais modernos da América Latina”, diz ele. Para inaugurar o navio, a tripulação e os familiares fizeram um churrasco na própria embarcação e saíram do cais pela primeira vez. Depois da comemoração, o navio foi abastecido com os suprimentos de pesca e, no dia 11 de outubro de 1994, fez a primeira viagem profissional, com destino a Santa Catarina.

Mas a jornada inaugural teve um fim trágico. Os tripulantes foram surpreendidos pelo mau tempo na região de Arraial do Cabo, no litoral fluminense. A chuva intensa e os fortes ventos pioraram as condições do mar e uma onda muito forte alagou a casa de máquinas, fazendo o navio parar. “Nesse momento, outra onda atingiu o navio de través e fez com que ele virasse de ponta-cabeça”, afirma o mergulhador. Era madrugada e os pescadores estavam descansando. Alguns no dormitório que ficava na parte interna do barco, outros no cômodo onde se guardava o equipamento de pesca, porque era um local mais fresco. “Quem estava nessa sala conseguiu sair antes que o navio afundasse completamente. A turma do dormitório ficou presa, porque a porta foi bloqueada depois que o navio ficou de cabeça para baixo”, diz o mergulhador. Eram 31 tripulantes. Nove ficaram presos, afundando junto com o navio. Outros dois morreram afogados. Contratado pelos proprietários para periciar o navio e tentar descobrir a causa do naufrágio, Paulo Dias foi o primeiro a chegar nele após ir a pique. “Constatei que houve imprudência por parte dos pescadores”, diz. “Para deixar a parte interna do navio mais fresca, eles mantiveram abertos alguns compartimentos que deveriam estar fechados. Quando as ondas atingiram o barco, ele inundou mais facilmente.” Paulo também já fez algumas tentativas de resgatar os restos mortais dos nove tripulantes que ainda estão no navio. “Infelizmente, muita coisa bloqueia a porta do dormitório. Virou uma tumba mortuária, porque os nove corpos continuam lá”, afirma o mergulhador. O navio está hoje a uma profundidade de 65 metros, praticamente intacto. Consegue-se entrar na embarcação, mas não se tem acesso a todos os lugares, porque vários corredores estão bloqueados por cabos, redes de pesca e móveis. Por causa da curiosidade gerada pela história, o Solana Star transformou-se num point para mergulhadores experientes que pagam 400 reais para visitar o maior protagonista do verão mais doidão que já existiu. “Desde a época do naufrágio, eu levo alguns grupos de mergulhadores que querem ver de perto como o navio está no fundo do mar”, afirma Paulo. É uma sensação única, mas exige um conhecimento técnico muito grande devido à profundidade elevada. “Uma vez, um homem que encontrou uma lata na praia quis fazer o mergulho, mas ele não tinha habilidades técnicas suficientes. Se a intenção for essa, nem adianta, porque não há nenhuma lata no interior do navio, já que ele passou por várias transformações antes mesmo de naufragar”, diz Paulo. O mergulhador também suspeita de outra “causa” para o destino do navio: uma antiga maldição dos mares. Muitos pescadores acreditam que não se deve mudar o nome de uma embarcação, porque ela estará fadada ao naufrágio. Nosso navio maldito nasceu em 1973 e foi batizado de Foo Lang III. Em 1980, passou a ser chamado de Geraldtown Endeavour. Em 1986, recebeu o nome de Solana Star, o mais famoso. Em 1990, virou Charles Henri e afundou, em 1994, sob a alcunha de Tunamar. Ou seja, o Solana abusou.

 Com reportagem de Klara Duccini

quarta-feira, 13 de junho de 2012

43 horas semanais com programação de igrejas evangélicas na Band rendem R$ 276 milhões à emissora anualmente


A programação evangélica na Band alcançará 43 horas semanais a partir de Maio, quando o novo programa do pastor Silas Malafaia entrar no ar. O “Fala Malafaia” fará parte também de uma estatística financeira da emissora. De acordo com Lauro Jardim, colunista da revista Veja, o canal sediado no bairro do Morumbi em São Paulo, fatura mensalmente R$ 23 milhões com os programas evangélicos veiculados na emissora. Segundo os dados levantados pela coluna Radar On Line, a partir do próximo mês as igrejas evangélicas passariam a ser responsáveis por aproximadamente um terço do faturamento da Band, somando R$ 276 milhões anuais. A Band transmite atualmente programas da Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R. R. Soares, e da Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, além do programa Vitória em Cristo e da nova atração do líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o “Fala Malafaia”. O Canal 21, emissora pertencente ao Grupo Bandeirantes, foi arrendada por Valdemiro Santiago para transmitir a programação da Igreja Mundial 24 horas por dia. O valor do acordo não faria parte das cifras reveladas acima.

sábado, 20 de agosto de 2011

UM ATOR ÍCONE;NA LUTA CONTRA O CÂNCER

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Especialistas que acompanham Reynaldo Gianecchini, internado desde 4 de agosto no Hospital Sírio-Libanês, com a discrição que o caso requer, confidenciam que, se o linfoma não Hodgkin de células T não ceder ao tratamento com quimioterapia – como ocorre muitas vezes –, o ator terá que sofrer um transplante de medula. Nesse caso, as irmãs Cláudia e Roberta têm maiores chances de ser doadoras. A qualquer hora, aliás, elas podem passar por exames, com tal finalidade.

Mas afinal de conta o que é o câncer?

Introdução

A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo. Tem esse nome, pois as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo.

Esta doença tem um período de evolução duradouro, podendo, muitas vezes, levar anos para evoluir até ser descoberta. Atualmente, foram identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados de forma correta.

Como os tumores nascem

Os tumores aparecem no organismo quando as células começam a crescer de uma forma descontrolada, em função de um problema nos genes. A causa dessa mutação pode ter três origens : genes que provocam alterações na seqüência do DNA; radiações que quebram os cromossomos e alguns vírus que introduzem nas células DNAs estranhos. Na maioria das situações, as células sadias do organismo impedem que estes DNAs passem adiante as informações.

O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneo para se manter. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas chegam em outros órgãos, desenvolvendo a doença nestas regiões. Esse processo de irradiação da doença é conhecido como metástase.

Esta doença é tão perigosa, pois possui capacidade eficiente de reprodução dentro das células e também porque se reproduz e coloniza facilmente áreas reservadas a outras células.

Principais causas

Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer. Podemos citar como principais : predisposição genética (casos na família), hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Todos estes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.

Cãncer nos pulmões, na boca e na laringe são as principais doenças causadas pelo cigarro. Bebida alcoólica em excesso pode provocar, com o tempo, o aparecimento de câncer na boca. Sol em excesso pode afetar as células e cresce o risco do desenvolvimento desta doença na pele. O câncer de mama tem origens nos distúrbios hormonais e é mais comum nas mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição à radiações.

Determinadas infecções podem desencadear o surgimento de tumores no estômago e no fígado. A vida estressante, a alimentação inadequada (rica em gorduras, conservantes e pobre em fibras) também estão relacionados a alguns tipos de câncer.

Tratamento

O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.

Atualmente, a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação.

A quimioterapia é um procedimento que visa, através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as à morte. Esse procedimento também tem efeitos colaterais como, por exemplo, a queda de cabelos.

Nos casos de câncer de mama e de próstata é usada a hormonoterapia, pois estes tipos de tumores são sensíveis à ação de determinados hormônios.

Você sabia?

- O dia 8 de abril é considerado o Dia Mundial de Combate ao câncer.