domingo, 14 de abril de 2013

As Mídias Libertárias e os Conceitos - Por Gilmar Aguiar




Quero agradecer ao amigo Hugo Ferraz, a parceria que acabamos de firmar com o objetivo de construir um moderno canal de mídia na Costa do Sol e Região Serrana. O projeto visa agregar o Jornal Costa do Sol – Opinião, a rádio Costa do Sol, e a TV Costa do Sol on Line.

Hugo Ferraz é um jovem empreendedor de mídias formado pela ESPM com uma visão atenta mercadológica e acredito que juntos estaremos construindo uma rede de notícias bastante interessante.

Quero agradecer aos críticos que não consideram meu trabalho algo importante. Tenho absorvido cada crítica e refletido através delas como superar minhas deficiências. Graças aos críticos e não aos seguidores, tenho adquirido mais força e buscado ainda mais a evolução. De todo coração, obrigado.

Preciso também esclarecer que não sou jornalista como muitos pensam. Nunca me apresentei com esse título. Sou formado em administração, exerci por mais 20 anos a função de gerente de planejamento e nos últimos 15 anos sou microempresário. No caso do jornal, sou o dono do jornal, não o jornalista. Meu jornalista é um profissional formado contratado para prestar consultoria a editoração e produção de matérias dentro dos padrões sugeridos do ramo.

Meu jornal é confeccionado no Rio de Janeiro onde contratei uma agência de Publicidade que trabalha para vários jornalistas e detêm as modernas técnicas de design e editoração de mídia jornalística. Por isso o custo do meu jornal é superior aos jornais locais, impedindo que eu entre na concorrência local por anunciantes, já que a média de preço que os jornais da região cobram não pagam meus custos, que dirá lucro. Minhas ferramentas mercadológicas para viabilizar o jornal são diferentes.

O jornal é minha empresa que gera meu salário, por isso exercito constantemente as técnicas de planejamento comercial enquanto vou aprendendo o ofício da comunicação com profissionais, na intenção de evoluir constantemente e estar um passo adiante dos meus concorrentes.

A linha editorial escolhida não permite um jornal poluído de anúncios. Assim como não admito manter o jornal subserviente aos políticos da região ou qualquer outro patrocinador que seja.

Escolhemos o slogan “um novo conceito de jornal” pela nossa intenção de produzir um jornal bastante interativo, sabíamos que ao colocar dessa forma correríamos o risco de parecer arrogantes e ofender a classe, mas acreditamos que o caminho seguro para a perpetuação de qualquer empreendimento seja a inovação. E discordamos com o pensamento de que em jornalismo não há o que se inovar e de que todas as ideias já nasceram prontas.

Não concordo com o termo acadêmico de “quarto poder”, sendo o primeiro poder, o povo, a comunicação seria então o quinto poder. Assim como não concordo com o termo de imprensa imparcial. Esse pensamento é hipócrita. A imprensa é formada por empresários e empresas que atuam diretamente no processo da dinâmica social. Logo é óbvio que ela se utiliza de sua influência de massa para atingir seus objetivos.

A Rede Globo foi máquina da ditadura e hoje é de FHC, o Pasquim foi da esquerda revolucionária, A Rede Record representa os interesses imperialistas dos evangélicos, os jornaizinhos regionais ficam lambendo o prato de políticos do interior e por aí vai.

Existe uma frase que nos desafia diariamente e é dela que nós devemos tirar inspiração para perpetuarmos nossos empreendimentos: Quem não tem competência não se estabelece! Eu vivo assombrado pela maldita frase. Já fracassei em dois empreendimentos em Tamoios. Não quero que o jornal seja o terceiro e estarei me dedicando para que não seja.



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